APROVAMOS o Projeto de Lei 99/2018 para banir o fornecimento canudinhos plásticos em bares, restaurantes, entre outros estabelecimentos comerciais em São Paulo.
Agora o projeto de autoria de Xexéu Tripoli segue para sanção do prefeito Bruno Covas.
Essa conquista tem um enorme significado para reduzir o lixo na cidade, evitar bueiros entupidos, enchentes, e ainda traz consciência para a população sobre descarte correto e consumo consciente. Um projeto intrinsecamente relacionado à saúde, segurança e educação.
O canudinho é símbolo de um movimento global sobre nossos hábitos de consumo, e da urgência em repensar nossa relação com o meio ambiente.

Mais do que uma lei, queremos criar uma revolução de hábitos e atitudes.
“Agradeço a todos os vereadores que apoiaram esse Projeto de Lei. Mas agradeço principalmente à população engajada na mudança de hábitos e atitudes para criar um amanhã mais saudável para todos”, disse o vereador.
Além das mensagens de apoio, recebemos críticas questionando porquê a proibição só do canudinho com tanto plástico por aí.
Reiteramos que o canudinho foi o pontapé inicial para a ressignificação do consumo desenfreado de produtos plásticos de uso único, feitos com nafta, usados durante poucos minutos, descartados sem cuidado e sem valor de reciclagem, e com um enorme passivo ambiental e social.
Plástico de uso único com validade indeterminada
A partir da década de 50, houve um crescimento da produção do plástico com itens descartáveis de uso único. Um material barato e prático que trouxe um novo estilo de vida para a sociedade.
Entretanto, o material descartável com validade indeterminada foi subestimado. Hoje, mais de 40% da produção mundial de plástico no planeta foi usado uma única vez e jogado fora.
Esse tipo de plástico não tem valor de reciclagem, apesar de ser reciclável. Isso acaba, em sua grande parte, no meio ambiente, aterros e lixões.
Pelos princípios da Economia Circular, eliminar o lixo e as embalagens problemáticas e desnecessárias é o primeiro passo para a transição da obsoleta economia linear – extração, produção, consumo e descarte – para a visão da economia que todo resíduo é matéria-prima, sempre em uso na produção.

Imagem GreenPeace